21 de julho de 2020


Analisa-se o Inventário de 1754 efectuado ao painéis do Retábulo de S. Vicente; apontam-se fortes indícios de que os Painéis sofreram influências da Flandres / Borgonha, visíveis no “peregrino” e no frade de barbas; estabelece-se uma ligação entre os Painéis e um conhecido fresco…e muito mais.

Disponível em:




22 de novembro de 2019

Disponibilizamos, gratuitamente, mais um estudo
 que efectuámos sobre os Painéis de S. Vicente de Fora:




carregar neste "link":



No presente estudo, tanto a identificação do Santo como o significado dos Painéis, são colocados em segundo plano. 

O enfoque principal é dirigido aos documentos existentes (alguns dos quais acrescentámos a esta temática) que têm servido de suporte à interpretação "oficial" que é dada aos chamados "Painéis de S. Vicente" e ao Retábulo de S. Vicente. 

A análise crítica que efectuámos permitiu provar que os testemunhos relativos ao Retábulo não podem ser utilizados para explicar o motivo da execução dos Painéis.

Os Painéis e o Retábulo foram/são duas realidades bem distintas.




27 de outubro de 2019

Uma síntese da história dos Painéis e do Retábulo de S. Vicente,
segundo algumas das Provas Documentais

  1. “Visitações”: de acordo com o teor de oito destes testemunhos as obras mais intensas no Retábulo de S. Vicente, situado junto ao altar deste santo colocado na capela-mor de Lisboa, tiveram início em 1462 e prolongaram-se até 1473. Tinham como objectivo dignificar o local onde se encontravam as relíquias deste santo. Os fundos necessários para estes trabalhos foram recolhidos junto dos fiéis sob a forma de esmolas, que em troco recebiam indulgências equivalentes a quarenta dias de perdão. D. Afonso V foi um destes contribuintes. A gestão das obras e dos fundos ficaram a cargo da Igreja.
N.B.: Nestes textos nunca é destacado, ou pelo menos referido, o papel de S. Vicente “…como patrono e inspirador da expansão militar quatrocentista no Magrebe…”, apesar do começo das obras já ter ocorrido depois da conquista de Alcácer-Ceguer (1458), de as mesmas estarem em curso no tempo das tentativas falhadas em tomar Tânger (1462 e 1463/1464) e durante as vitórias conseguidas em 1471 (Arzila e Tânger). Por este facto os painéis, que integravam o Retábulo, só podiam se relacionar com a vida, martírios e milagres do santo.

  1. “Os pareceres de Francisco Pereira Pestana”: ao explanar os seus pontos de vista, dirigidos a D. João III, sobre a estratégia a seguir nas praças norte-africanas (c. 1532), convida, a dado passo, o soberano a ir visitar a Sé e admirar e “…ver aqules famosos Reis Armados, tão fermosos e gentis-homens…” como forma de o incentivar a passar à acção militar.
N.B.: Estes dois pareceres são as primeiras referências que se podem aceitar como sendo relativas aos Painéis. O modo como o autor o faz permite inferir que esses quadros eram não só belos mas também uma novidade naquele local. Fazem referências não só aos painéis de maior dimensão, mas também aos dos Frades e dos Cavaleiros

  1. “O Documento do Rio”: Este manuscrito anónimo elaborado por volta de 1600, vem confirmar a presença dos Painéis de maior dimensão junto ao Retábulo do altar de S. Vicente “…em baixo…estavam dois painéis em que estava pintado S. Vicente em figura de moço de 17 anos em cada retábulo e painel…e a figura de S. Vicente estava virada uma para outra de maneira que mostrava a si cada parte do rosto…e outras muitas figuras de homens…e tinham nas cabeças uma caraminholas muito altas de veludo…há muito que não vi isto, disseram-me há poucos dias que não estavam já aí estes painéis, dirão os cónegos onde estão.”
N.B.: Este documento testemunha que os Painéis (do Infante e do Arcebispo) estiveram junto ao Retábulo mas que, naquela data, já tinham sido retirados para local incerto. Assim no altar de S. Vicente ficariam apenas os painéis do Retábulo executado entre 1462-73.

  1. “A descrição de D. Rodrigo da Cunha”: O texto deste arcebispo de Lisboa (1642) fornece-nos a descrição mais detalhada que se conhece do Retábulo de S. Vicente “…neste espaço se levanta o altar do santo, de que logo nasce o retábulo com a sua imagem de vulto no meio, com a palma de mártir na mão direita, e a nau em que nos foi trazido, na esquerda. Seguem-se pelos mais painéis de retábulo de pintura singular, vários milagres do santo, com os passos principais de sua vida, e martírio.”
N.B.: Este trecho vem confirmar o motivo da execução do Retábulo em 1462-73: prestar devoção a S. Vicente através de um conjunto painéis que ilustrassem a sua vida, martírios e milagres. Como é óbvio, não é feita qualquer a referência aos Painéis que como vimos, no “post” anterior, já tinham sido retirados.

  1. “O apeamento do Retábulo”: Num códice recolhido por Frei Manuel do Cenáculo Vilas Boas, e publicado em 1791, é afirmado que, em Novembro de 1690, todo o conjunto do velho Retábulo do altar de S. Vicente foi retirado para ser substituído por um outro.
N.B.: O novo retábulo, que se pautou pela grandiosidade da sua arquitectura, ficou concluído no início do século XVIII mas acabou por se desmoronar completamente com o terramoto de 1755.

  1. “Os documentos de 1763-68”: Um conjunto de textos datados do período 1763-68, contêm uma série de pormenores muito importantes relativos aos painéis do Retábulo retirados da Sé em 1690 (ver ponto anterior). Referem que ficaram guardados numa dispensa da Sé até que em 1742 o Cardeal Tomás de Almeida os mandou recuperar e enviar para o palácio da Mitra (Marvila). Revelam que aqui se encontravam mais de 12 painéis com imagens do mártir S. Vicente, pintados pelo mesmo artista. Um destes mereceu particular destaque, não só por ser um dos maiores, mas também por ser o único onde se viam religiosos e um cofre que continha as relíquias do santo.
N.B.: O envio destes quadros para a Mitra, permitiu que se salvassem dos efeitos do terramoto de 1755.

  1. “O Inventário da Mitra de 1821”: No rol de bens incluídos neste inventário constatamos que os painéis do Retábulo (ver ponto anterior) ainda estavam depositados no palácio de Marvila. O inventário descreve 14 painéis com imagens de S. Vicente e fornece-nos as respectivas medidas, que não compatíveis com as dos Painéis. Confirma a existência do painel destacado no ponto anterior (religiosos e um cofre com as relíquias), tanto pelo seu descritivo como pelas suas dimensões.
N.B.: Concluímos assim que em 1821 ainda existiam os painéis que tinham integrado o Retábulo de S. Vicente. É assim possível seguir o seu percurso ao longo de 450 anos: 1462-73 (execução); 1690 (apeados e guardados numa dispensa da Sé); 1742 (recuperados e remetidos para o palácio da Mitra); 1763-68 (na Mitra são referenciados mais de 12 painéis); 1821 (são inventariados 14 painéis); 1916 (é incorporado no MNAA o único painel sobrevivente e completo, que pertenceu ao Retábulo, segundo o estudo que Adriano de Gusmão faria em 1957 – S. Vicente atado à Coluna).

  1. “As análises dendrocronológicas de 2001”: Os resultados publicados relativos às análises efectuados às 22 pranchas que constituem as tábuas dos Painéis às 6 da tábua e meia dos Martírios, (os painéis que restam do Retábulo de S. Vicente), permitem concluir que na montagem destas superfícies foram utilizados lotes de madeiras diferentes, o que não aconteceria se fossem preparadas para a mesma obra pictórica. Nos Painéis a datação dos anéis de crescimento mais recentes encontram-se entre os anos 1383-1431, enquanto nos Martírios esse intervalo foi de 1435-1454.
N.B.: A título de curiosidade estes resultados, apurados para as 13 pranchas dos quatro painéis dos Santos (atribuíveis à mesma “escola” de pintura), já abarcam um período coincidente com os outros dois conjuntos (1415-1454).

  1. “O estudo laboratorial de 2013”: O relatório das análises microscópicas efectuadas aos materiais constituintes das preparações base aplicadas sobre as 12 tábuas atribuídas à “oficina” de Nuno Gonçalves (6 Painéis, 2 Martirios e 4 Santos) apresentam resultados contundentes como se lê nesta citação: “verificou-se que existem diferenças de composição na camada preparatória entre o Políptico de S. Vicente – os Painéis – e as pinturas dos outros dois grupos que sugerem que no primeiro terá sido usado um lote de “gesso” diferente”, o que prova que os Painéis foram executados num tempo diferente dos outros dois grupos.
      N.B.: Porquê o silêncio existente sobre os resultados apurados por estes exames laboratoriais, supervisionados pela Universidade de Lisboa?

  1.  “Os Painéis do MNAA”:
Terminamos esta sequência de notas com um extracto que Dagoberto Markl, distinto historiador de arte e defensor da tese vicentina, escreveu sobre as outras teorias interpretativas dos Painéis: “Todavia, o “pecado” maior tem sido o de em nome de uma suposta originalidade ignorar-se, por completo, o acervo documental já existente e que exige, da parte de quem se debruça sobre o tema o seu pleno conhecimento”, in “Nuno Gonçalves – Novos Documentos”, IPM, 1994, p.27.
Palavras aceitáveis e até defensáveis, atendendo aos documentos que se conheciam na altura. Contudo, e passados 35 anos, será agora o momento da “teoria oficial” não ignorar, por sua vez, o conjunto de novos testemunhos que entretanto surgiram, assim como as ilações que deles se extraem.
Referimos em especial, entre outros, a: sete “Visitações” (1462-1517), um outro parecer de Pereira Pestana (c.1532), o Inventário da Mitra de 1821, as análises dendrocronológicas de 2001 e o estudo laboratorial de 2013.

N.B.: O objectivo do nosso último estudo visou basicamente separar documentalmente os dois conjuntos de pinturas (Painéis e Retábulo de S. Vicente), isto é, o significado dos Painéis não pode ser suportado por provas que apenas dizem respeito ao Retábulo de S. Vicente

22 de agosto de 2019


https://www.bubok.pt/livros/11940/Os-Paineis-o-Retabulo-de-S-Vicente-e-os-Documentos

No presente estudo, tanto a identificação do Santo como o significado dos Painéis, são colocados em segundo plano. O enfoque principal é dirigido aos documentos existentes (alguns dos quais acrescentámos a esta temática) que têm servido de suporte à interpretação "oficial" que é dada aos chamados "Painéis de S. Vicente" e ao Retábulo de S. Vicente. A análise crítica que efectuámos permitiu provar que os testemunhos relativos ao Retábulo não podem ser utilizados para explicar o motivo da execução dos Painéis.

Os Painéis e o Retábulo foram/são duas realidades bem distintas.


9 de janeiro de 2019

Acrescenta-se um novo link que permite o "download" do nosso 4º estudo relativo aos Painéis.

Basicamente trata-se de uma selecção, agregação e arrumação do que publicámos anteriormente.




17 de janeiro de 2018

Os Painéis de S. Vicente de Fora


Uma paixão
 
A nossa paixão por esta pintura nasceu há meio século, éramos ainda um jovem estudante liceal, ao acompanharmos uma pequena série televisiva na qual o investigador Bélard da Fonseca expunha a sua teoria sobre os enigmas do Políptico, publicada nos cinco volumes de Os Mistérios dos Painéis e ao longo de uma dezena de anos (1957-1967).
 

Desde então o nosso interesse no tema ficou em estado latente até que voltou a acordar quando surgiram os debates públicos na sequência dos trabalhos de Theresa Schedel de Castello Branco Os Painéis de S. Vicente de Fora - As Chaves do Mistério (1994) e mais tarde de Jorge Filipe de Almeida Os Painéis de Nuno Gonçalves (2000).


A partir daqui começámos a questionar e até a pôr em causa os pressupostos das teorias mais difundidas e a reler os documentos em que se baseavam, de onde nasceu a nossa leitura e interpretação sobre o significado e razão da existência dos Painéis. Nesta investigação acabámos por introduzir um conjunto de novas abordagens e de novos documentos, inéditos nesta problemática.


Assim, as nossas conclusões, que já foram editadas em três trabalhos na modalidade POD (Print On Demand), estão agora aqui disponíveis e acessíveis, no formato pdf, a qualquer investigador, estudioso ou curioso que se interessa por esta temática:

Os Painéis em Memória do Infante D. Pedro (2012)

Os Painéis de S. Vicente de Fora – Novos Documentos, Novas Revelações (2014)
 
As Envolvências dos Painéis (2016)
 
Estes estudos, que podem continuar a ser adquiridos junto da editora, encontram-se depositados na Biblioteca Nacional, apesar desta modalidade de edição o dispensar.

De entre o grupo significativo de inovações, que os nossos estudos introduziram, queremos salientar os seguintes:
 

1.Novos documentos

Inserimos na “Questão dos Painéis” um conjunto de documentos inéditos que permitem aprofundar e clarificar testemunhos que já tinham sido publicados por outros investigadores.
Estão neste caso sete Visitações que foram adicionadas às duas divulgadas anteriormente: uma em 1960 por Jaime Cortesão e a outra em 1988 por Dagoberto Markl. Aqueles documentos foram recolhidos nos trabalhos publicados por Isaías da Rosa Pereira nos anos de 1970, 1978 e 1995, mas que estranhamente ainda não tinham sido integrados na temática dos Painéis. Neles se relatam o estado degradante do local onde se encontravam as relíquias de S. Vicente e a necessidade de se executarem obras de melhoramento, recorrendo para o efeito à recolha de fundos junto dos fiéis. Podemos assim acompanhar a realização dos trabalhos no altar de S. Vicente da capela-mor da Sé de Lisboa, principalmente no período compreendido entre 1462 e 1473 e concluir que a vida e martírios deste santo estariam bem explícitos no retábulo então em execução.

Um outro testemunho inédito que acrescentámos, prendeu-se com um trecho de um parecer dirigido a D. João III, elaborado por Francisco Pereira Pestana, que está em linha com um outro, do mesmo autor, divulgado inicialmente por Arthur da Motta Alves, em 1936, e posteriormente recuperado por Dagoberto Markl em 1988. De acordo com a leitura efectuada por este investigador, os Painéis (em especial os de maior dimensão) estiveram presentes no altar de S. Vicente na capela-mor da Sé de Lisboa. Concretamente, o novo documento, inserido num ensaio de Maria Leonor Garcia da Cruz de 1997, permite concluir que tanto o painel dos Cavaleiros, como o dos Frades também marcaram a sua presença naquele local da Sé. Mais recentemente encontrámos este mesmo texto, com ligeiras diferenças na grafia, numa publicação de 1984.

Dada a pouca divulgação atingida pelos os nossos trabalhos desenvolvemos esforços, junto de diversas entidades para que, pelo menos estes documentos, tivessem uma maior difusão. Infelizmente estas diligências não obtiveram qualquer resultado prático…

Para além dos testemunhos acima referidos adicionámos outros inéditos, que louvam a qualidade da pintura e que permitem confirmar os documentos anteriormente divulgados, relativos ao retábulo do altar de S. Vicente que existiu na capela-mor da Sé de Lisboa.


2.Novas leituras sobre documentos já divulgados.

Existe um conjunto de documentos cujas leituras e interpretações têm-se mantido constantes ao longo do tempo.

Por exemplo, a descrição que o arcebispo D. Rodrigo da Cunha faz do retábulo de S. Vicente então existente (1642) na capela-mor da Sé de Lisboa, tem levado alguns investigadores, apesar do relato que refere a presença de painéis com cenas da vida e milagres do santo, a defenderem que se tratam dos Painéis do MNAA. No entanto, e logo de seguida àquele descritivo, o prelado oferece-nos uma breve síntese biográfica de S. Vicente onde descreve as principais cenas da vida, martírios e milagres do santo que, concluimos nós, estariam pintadas no retábulo. Este trecho deveria ser, por isso, tomado em consideração como um auxiliar precioso àquele texto…

Uma outra citação recorrente, presente nos trabalhos sobre os Painéis, diz respeito aos elogios que Francisco de Holanda teceu (1548) ao o pintor Nuno Gonçalves “que pintou na Sé de Lisboa o altar de S. Vicente” e que “quis imitar nalguma maneira o cuidado e a discrição dos antigos e italianos pintores”. Também aqui os investigadores se repetem concluindo, pela alta qualidade pictórica do Políptico, que seria esta a pintura que tinha sido louvada. Todavia, se lermos o ideal de pintura defendido por aquele humanista, “movimentos, nas mãos e nos pés, e nos corpos” e que estes “não ocupassem confusamente toda a tábua ou lugar onde se põem, mas que deixem alguns espaços vazios e dilatados para darem despejo e clareza à sua obra”, verificamos que estes princípios nunca são citados por aqueles estudiosos, precisamente porque não estão presentes nos Painéis…

As Tapeçarias de Pastrana têm entrado pontualmente neste debate, pelas comparações feitas entre as armas, cotas de malha, capacetes e até aos rostos patentes nestas duas obras de arte, como forma de se poder balizar uma data de execução da pintura. Curiosamente o capacete do “cavaleiro mouro” do Políptico, a que os diversos estudiosos atribuem várias origens ou então a não existência de outro igual, encontra réplicas numa daquelas tapeçarias…


3.As inscrições visíveis nos Painéis

Os textos, inscrições ou letras que se encontram visíveis na pintura têm sido alvo de diversas interpretações ou simplesmente ignorados por quem tem estudado os Painéis. Limitamos, aqui, a tecer algumas observações a três destes registos.

No colar do cavaleiro de verde existem duas letras, salientadas pela primeira vez por Belard da Fonseca em 1959, mas que não mereceram grande atenção por parte dos investigadores e que, na nossa óptica, poderão corresponder às iniciais do pintor…

No “livro ilegível” do chamado “judeu” encontra-se uma inscrição, perfeitamente legível, que está a ser assinalada pelo indicador da mão direita da personagem que segura esse livro. Foi descoberta por Belard da Fonseca em 1963, embora não lhe tenha dado qualquer relevo, e corresponde ao nome de uma figura estrangeira que esteve em Portugal em meados do século XV Todavia, os diversos autores não aceitam essa leitura porque, caso contrário, isso iria pôr em causa as suas teses/teorias, sejam elas a “vicentina”, a “fernandina”, a “mista”, que combina as duas anteriores, ou ainda outras menos divulgadas…

Os textos legíveis nas páginas do livro aberto que o santo segura têm dado origem a muitas conclusões, em especial o da primeira que, na nossa óptica, deve ser interpretado à luz dos acontecimentos que vieram a culminar na batalha de Alfarrobeira. Igualmente podemos concluir que existe uma inter-ligação entre as duas páginas (a palavra “pai” encontra-se tapada na 1ª mas é legível na 2ª) que nos aponta para a cena representada no painel do Arcebispo, dado que a frase inicial da 2ª página nos diz que o “pai” se encontra à direita…


4.Um Santo, duas cenas

Não se vislumbra qualquer acto de veneração em direcção ao santo, mas sim duas cenas que justificam a sua presença: a devoção da jovem no painel do Infante e uma tomada de posse na outra tábua, que se deu no dia em que a Igreja comemora esse mesmo santo…

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Clemente Baeta

© Clemente Baeta 2012-2020